O canto gregoriano é a mais antiga manifestação musical do Ocidente: é um género de música vocal utilizada para acompanhamento do ritual da liturgia cristã. O canto gregoriano nasceu da tradição judaica e é adaptado pelos cristãos.
As características foram herdadas dos salmos judaicos, cantados nas antigas Sinagogas, em conjunto com costumes locais, como das Igrejas Orientais, assim como dos chamados modos gregos.
Somente este tipo de prática musical podia ser utilizada na liturgia ou outros ofícios católicos. Só nos finais da Idade Média é que a polifonia começou a ser introduzida nos ofícios da cristandade de então, e a coexistir com a prática do canto gregoriano.
Este mesmo foi uniformizado pelo Papa Gregório I, daí o seu o nome. Este canto é um cantochão executado por grupos corais e é cantado por grupos de monges em uníssono com linhas de melodias vocais monofónicas, geralmente sem compassos e sem acompanhamento instrumental. O canto gregoriano era transmitido oralmente pois inicialmente não existia qualquer tipo de escrita musical. Estes cânticos eram assim transmitidos pelos missionários cristãos por toda a Europa.
Mais tarde surgem os neumas que serviam de memória para a forma de execução da melodia. Como foi sentida a necessidade de ser criada uma notação musical, foi a partir daí que surgiu a criação das notas musicais que ainda hoje em dia conhecemos.