História da cultura e das artes

Maria Chambel, 10º3/5

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SANTUÁRIO DE ERECTÉION CONTEXTO HISTÓRICO
O nome Erectéion provém de um rei lendário de Atenas: Erechteu. Julga-se que este santuário teve como dirigente o arquiteto Calícrates e foi construído entre 421 a 402 a. C., já depois da morte de Péricles. Situa-se no lugar onde se encontrava o antigo templo de Atena. Este santuário não estava dedicado apenas a uma única divindade. Foi construído em honra de Atena Polias, Posídon e de Erecteu e estava designado a receber várias funções religiosas, organizando-se em diversas divisões.
PLANTA
Este santuário tem uma planta retangular, a sua estrutura incorpora três pórticos: pórtico de acesso à cella de Posídon Erecteu, o pórtico de seis colunas jónicas que forma um pronaos para a cella devota a Atena Polias (a deusa da cidade) e, virado para o grande templo (Pártenon), o famoso Pórtico das Cariátides que tem a particularidade de ter seis figuras femininas que substituem as tradicionais colunas.
ARQUITETURA e HISTÓRIA 
Para construir este santuário foi preciso delinear estratégias que permitissem vencer as características do terreno e integrar no mesmo espaço, 9 espaços de culto diferentes, com exigências próprias para as respetivas celebrações. O arquiteto conseguiu harmonizar num único edifício as necessidades dos diferentes ritos, bem como ultrapassou os problemas impostos por terrenos irregulares, que a tradição não permitia nivelar. O templo foi construído numa inclinação, de modo que os lados norte e oeste estavam localizados a cerca de 3 metros abaixo dos lados sul e leste. O Erectéon é apresentado como um grande templo Jónico com duas celas: A maior é dedicada a Atena e a outra é consagrada a Poseidón-Erecteón.

O GRANDE INCÊNDIO DE ROMA
De 18 a 24 de julho de 64 d.C foram afetadas de 10 a 14 zonas de Roma por um incêndio, 3 delas foram totalmente destruídas.
CAUSAS DO INCÊNDIO- DA VERSÃO MAIS CONTADA, À MAIS ACREDITADA
Uma versão conta que os moradores utilizavam fogo para se aquecerem e se alimentarem. E com um pequeno acidente, o fogo deu origem a um incêndio. As estruturas dos edifícios eram feitos de madeira, o que ajudava a propagação do mesmo.
Outros dizem que o imperador Nero provocou o incêndio para se inspirar para um poema que estava a escrever. E encontrava-se no momento da propagação do fogo, a tocar na sua lira dentro do seu palácio.
A versão que atualmente se considera a qual em que devemos acreditar conta que Nero pretendia construir palácios e fóruns para seu próprio bem-estar através dos destroços do grande incêndio. Tentando defender-se, Nero acusou os cristãos de terem causado a catástrofe e alojou toda a população afetada pelo incêndio no jardim do seu palácio.
QUEM FOI NERO, O SUSPEITO DO INCÊNDIO DE ROMA
Nero nasceu a 15 de setembro de 37 d.C e faleceu a 9 de junho de 68 d.C., Nero era um importante poeta e filósofo romano. Veio a revelar-se um imperador vaidoso, prepotente e sanguinário. tendo mandado matar todos os que se opunham ou se consideravam obstáculos nos seus objetivos. Incluindo a sua mãe, a sua mulher, o seu fiel companheiro e conselheiro, e diversos senadores. O reinado de Nero é associado habitualmente à tirania e à extravagância. É recordado por uma série de execuções sistemáticas, incluindo a da sua própria mãe e o seu meio-irmão Britânico, e sobretudo pela crença generalizada de que, enquanto Roma ardia, ele estaria compondo com a sua lira, além de ser um implacável perseguidor dos cristãos. Estas opiniões são baseadas primariamente nos escritos dos historiadores Tácito, Suetônio e Dião Cássio. Poucas das fontes antigas que sobreviveram o descrevem dum modo favorável, embora haja algumas que relatam a sua enorme popularidade entre o povo romano, sobretudo no Oriente.

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SÃO BERNARDO
Bernardo de Claraval nasceu a 1090 e faleceu a 1153 em França. Foi quem impulsionou a Ordem de Cister. A Ordem de Cister é uma Ordem religiosa católica monástica beneditina reformada e é composta por monges brancos, que começou a pertencê-la após a morte da mãe. Deu-se este nome devido ao facto do hábito destes ser branco (roupa). É o fundador da Abadia de Claraval em 1115.
São Bernardo aprofundou durante a sua presença na abadia de Claraval a renovação espiritual cistercience, pretendendo fazer renascer a pureza monástica original composta pela regra de São Bento: penitência, a oração, o trabalho e o silêncio. Reprovando os monges de Cluny em relação à regra original de São Bento, criticando-lhes a forma de como cultivavam a iconografia presente nos frescos, nos tímpanos e nos capitéis. Defendendo uma austeridade irrepreensível, São Bernardo baniu as imagens e todas as decorações tornado-se uma arte quase iconoclasta. a perda de cor significou o desaparecimento dos frescos nas paredes e o aparecimento de pedra nos pavimentos, paredes e janelas.Apesar de tudo, São Bernardo distinguiu-se como um brilhante orador e teve uma vida de exemplo consagrada à penitência, à ascesemística, ao desprendimento dos bens materiais e a uma total dedicação a Deus. visitou Portugal na inauguração do primeiro mosteiro cistercience em Portugal, o Convento de São João da Tarouca. Atualmente, o mais maior mosteiro pertencente a esta ordem encontra-se em Santarém, o Mosteiro de Alcobaça, que foi inaugurado em 1187 pelos monges desta ordem. Bernardo morreu aos 63 anos depois de passar quarenta enclausurado.
A cultura cortesã: gentilezas cortesãs e civilidade. as artes cortesãs
As transformações da vida urbana manifestaram-se no desenvolvimento de uma cultura cortesã. Enquanto as cidades têm as suas praças animadas por mercados, cortejos, feiras e comemorações, as cortes também sentem a necessidade de criar assim um divertimento entre ela. então juntam-se os grandes senhores, a nobreza, a corte e os reis e reuniram-se em palácios e castelos dos senhores.Assim, eles divertiam-se organizando banquetes, saraus, serões, torneios e justas, jogos de tabuleiro e caçadas.
Caça: quando o reino estava em paz, as cortes decidiam caçar não só para manter a sua condição física para a preparação para a guerra como também para obterem novos cargos, títulos de nobreza, e alcançar honra e prestígio. Deste modo, a prática de guerra torna-se no principal objetivo da vida de um nobre.
Jogos de tabuleiro: Os homens jogavam xadrez para demonstrarem a sua inteligência enquanto as mulheres apenas dançavam e falavam para exibirem a sua elegância.
Saraus: são uma espécie de circo em que eram constituídos por acrobatas, bailarinos, e eram acompanhados por cantigas, poemas e danças dançadas, tocadas e cantadas por jograis e trovadores.
Para além disto, nos espetáculos de jograis, eram apresentadas cantigas de amigo, cantigas de amor ,e cantigas de escárnio e maldizer.
Cantigas de Amigo: o assunto era a ausência do amigo, confidenciava o amor e a saudade.
Cantigas de Amor: o tema tratado era o amor pela sua donzela, ou por vezes desentendimento amoroso.
Cantigas de Escárnio e Maldizer: satirizava a sociedade e as classes sociais (a vida da corte, as dificuldades económicas de certos estratos sociais, as aspirações da burguesia e aspetos caricatos da vida das camada populares).
E nos recitais de textos em prosa, existiam vários tipos dos mesmos como por exemplo os romances de cavalaria, crónicas, e literatura genealógica.
Romances de cavalaria: relatam romances lendários de cavaleiros
Crónicas: textos históricos que relatam os acontecimentos- de um reinado ou dinastia- por ordem cronológica
Literatura genealógica: as famílias de nobres trazem ao presente os feitos valorosos da sua ascendência.
Nicolau Copérnico nasceu a 19 de fevereiro de 1473 e faleceu a 24 de maio de 1543. Foi um astrónomo e matemático polaco que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar. Foi também , governador e administrador, astrónomo e médico. A sua teoria do Heliocentrismo, que colocou o Sol como o centro do Sistema Solar, contrariando a então vigente Teoria Geocêntrica (que considerava a Terra como o centro), é considerada como uma das mais importantes hipóteses científicas de todos os tempos, tendo constituído o ponto de partida da astronomia.
Até ao século XV prevaleceu a visão geocêntrica do cosmos. O sistema cosmológico geocêntrico dizia que a terra é esférica e está imóvel no centro do universo e que os corpos celestes giram em volta desta. Mas Nicolau Copérnico, após 30 anos de observações, contrariou-a apresentando a teoria do Heliocentrismo.
O Heliocentrismo dizia que a Terra girava em torno de si própria como um dos seis planetas conhecidos orbitando o Sol.
Copérnico apresentou esta teoria demonstrando que a terra e os restantes planetas efetuam dois movimentos: o movimento de rotação (em torno de si próprios) e o movimento de translação (em torno do sol).
O livro De revolutionibus orbium coelestium, onde foi publicada a teoria do Heliocentrismo, apresenta várias demonstrações matemáticas como:
.O centro do universo é o sol;
.Os movimentos de rotação dos corpos celestes são circulares, uniformes e constantes;
.A ordem dos planetas a partir do sol: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno (mais tarde foram descobertos Úrano, Neptuno e Plutão).
.A terra tem três movimentos: a rotação diária, a translação anual, e a lenta inclinação anual no seu eixo de rotação
.O movimento retrógrado dos planetas é explicado pelo movimento da terra.
Copérnico só errou ao dizer que as órbitas dos planetas eram circunferências. Mas Mais tarde, Johannes Kepler reestruturou o trabalho de Copérnico e comprovou que as órbitas dos planetas são elípticas.
O geocentrismo é uma teoria astronómica que considera a Terra fixa no centro do Universo, com todos os outros corpos celestes orbitando ao seu redor.
O geocentrismo foi durante séculos admitido pela igreja e como era o contrário do heliocentrismo, o De revolutionibus orbium coelestium foi inscrito no Index, o índice de livros proibidos pela igreja católica.

A cerâmica grega foi um dos melhores testemunhos da cultura, da religião e da vida quotidiana da civilização grega.

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A Escultura Grega foi uma das importantes manifestações artísticas do mundo grego e que influenciou diversas civilizações posteriores.

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Observaram-se três períodos de evolução: o período arcaico, o período clássico e o período helenístico.

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A Ágora era o centro de vida politica, económica, social e cultural da pólis. A mitologia é a história fabulosa dos deuses e heróis da antiguidade.

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Péricles foi um célebre e influente estadista, orador e estratego (general) da Grécia Antiga, um dos principais líderes democráticos de Atenas. A Batalha de Salamina em 480 a.C., constituiu uma significativa vitória militar dos Gregos.

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Uma ordem arquitetónica é um sistema arquitetónico que afecta o projeto de um edifício dotando-o de características próprias e associando-o a uma determinada linguagem e a um determinado estilo histórico.

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Antes de dar esta matéria pensava que a história não tinha muito para expandir. A maioria da matéria não conseguia se calhar saber que existia antes de a aprender. Sabia que sempre existiu arte desde o princípio mas nunca pensei que tivesse tantos pormenores. Antes questionava-me se a arte era apenas quadros, esculturas, e desenhos: tudo aquilo que podemos observar num museu. Mas agora percebi que o próprio museu já é a própria arte. Eu não fazia a mínima ideia de que quando vou a um museu, já estou a ir à própria obra de arte. Aprendi que a arquitetura também é arte e que existem vários tipos dela. Nunca pensei em poder dizer que a arquitetura tem várias vertentes ou que a escultura romana tivesse tido influência grega. Nunca tive tanto interesse em história como estou a ter ano. Nunca me senti interessada pelas matérias. Mas este ano cativou me mais talvez porque está dentro do meu interesse: artes. Acho que não me arrependo nada de ter escolhido esta área porque mesmo que não seja aquilo que nos vem à cabeça quando dizemos o nome desta disciplina, é sempre interessante saber um pouco mais. De irmos de férias com a nossa família e de podermos explicar até um pouco mais do que nos é dito. De termos a oportunidade de nos sentirmos capazes de explicar algo que nos dedicámos a estudar e tivemos curiosidade de aprender. O bom é chegarmos a um local de que sabemos falar e que temos conhecimentos sobe ele e explicarmos tudo o que queremos partilhar. Arrependo-me imenso de hoje em dia chegar a ver fotografias de viagens que fiz e de me ver ao pé de um Arco de Triunfo por exemplo e de saber que na altura não sabia o porquê de esse arco ser tão famoso ou até que faz parte da arquitetura romana comemorativa. Neste momento, depois de aprender isto tudo, só nos dá vontade (a nós que aprendemos), de irmos a Roma ou à Grécia por exemplo e visitar tudo aquilo que agora damos valor e antes não dávamos. Na minha opinião até existem coisas neste momento que todos nós devíamos saber pelo menos um pouco. De que é que nos serve tirarmos uma fotografia com um monumento que nem se quer sabemos o nome e só a tiramos para dizer que tivemos lá? Neste momento posso dizer que tenho mais conhecimentos do que pensava que ia adquirir. Ao inicio pensava que esta matéria não me ia ajudar muito no meu dia-a-dia. Mas agora olho para a rua e vejo que tudo à minha volta tem arte. E na verdade, de que seria do mundo sem arte? Provavelmente mais monótono do que a vida dos monges num mosteiro. Não haveria cores, não haveria sequer casas porque a arquitetura também não existiria. Descobri que arte não é só aquilo que vemos mas que também tem história por detrás dela. Agora sei que a arte não apareceu de um dia para o outro e que se foi surgindo oportunidades de evolução da mesma. Espero que um dia, todos possam perceber isso e que possam ter a a capacidade do querer aprender e de não ficar apenas pelo básico que nos dão no dia-a-dia.
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Às vezes perguntam-me o que se dá a história da cultura e das artes e eu fico sem resposta. Não sei o que dizer, damos de tudo. Há certas coisas que olhamos à primeira vista e que pensamos: não, isso não é definitivamente arte, mas não é bem assim. Arte é algo melhor do que pensamos, é tudo o que está à nossa volta. Antes de dar o que dei neste módulo, havia muita coisa por saber e muita coisa por aprender. Eu quase nem sabia a existência dos monges e mosteiros. Todos nós devemos aprender um pouco desta disciplina na minha opinião. A disciplina de história da Cultura e das artes serve também um pouco de cultura geral, algo que mesmo não estando em artes devemos saber.
Como é que eu consigo utilizar o que aprendi no meu dia-a-dia? É uma boa pergunta. Sempre que penso nisso, penso em todas aquelas viagens, em todas aquelas visitas a mosteiros, abadias e igrejas que fiz com os meus pais e a minha família. E de todas aquelas vezes em que o meu avô me tentava explicar um pouco do que sabia sobre isso mas mesmo assim ficava com dúvidas. Talvez se isso acontecesse hoje, talvez fosse eu a explicar tudo, o que se passou ali, o porquê de acontecer, quem fundou e até talvez quem esteve ali presente. Mas para a próxima sei que me têm presente para explicar isso tudo. Esta matéria até pode não ser uma das mais fáceis de aprender, perceber e de fixar mas se é interessante, lá isso é.
O que não me arrependo de ter aprendido? Tudo praticamente. Acho que tudo é essencial e que devemos saber sempre mais um pouco do que sabíamos. Achei principalmente interessante a escultura românica, em particular o relevo. Não fazia a menor ideia de que o mais importante não era a estatuária mas sim o relevo. E o canto gregoriano (caso prático 1) surpreendeu-me também pela positiva. Enquanto folheava o manual para ver o que íamos dar a seguir nunca pensei que um caso prático fosse tão interessante. Talvez eu esteja a levar isto mais para o lado pessoal mas eu gostei bastante.
Esta disciplina também contribui bastante para o nível de aprendizagem de vocabulário. Existiam imensas palavras que nunca tinha ouvido nem pensado ouvir na minha vida e que na verdade até ouvi e me foram úteis (acho que o glossário deste portefólio é o exemplo disso).
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O módulo 4 foi algo de diferente para mim. Aprendi mais coisas, ganhei mais conhecimentos que nunca esperava ganhar. Antes de entrar neste módulo, pensei que era só mais um em que iríamos dar matéria nova e aprofundar conhecimentos sobre a arquitetura, escultura, cerâmica e pintura. Mas a verdade é que sim e não ao mesmo tempo. Sim que aprofundámos alguns desses temas mas introduzimos um novo estilo, o estilo gótico. Talvez muita da gente que não foi  para artes só por pensar que é para burros, talvez esteja enganada. Achei este módulo um pouco difícil e também percebi que não é preciso saber desenhar para ir para esta área, de todo. As pessoas julgam demasiado a área de artes por acharem que não vão ter futuro ou até mesmo porque as disciplinas desta área se relacionam demasiado com artes. Mas este ano percebi que não é bem assim... A arte a que todos se referem, não é a mesma arte que eu estudo. Sempre que eu dizia a alguém "vou para artes", no ano passado, eu admito que associava artes a algo mais fácil e associava a disciplina de história da cultura e das artes, a matérias secantes por exemplo quadros antigos que estão expostos em museus antigos e todas as características deles. Mas quando cheguei às aulas percebi que estava bem enganada...! Dei um novo conceito de arte, algo que não esperava que fosse. Por exemplo neste módulo consegui perceber melhor o estilo gótico. Claro que já o tinha dado no segundo ou no terceiro ciclo mas agora sim, aprofundei-o. Não fazia ideia de que havia vários tipos do estilo gótico e muito menos que existem várias catedrais Notre Dame para além da de Paris (provavelmente isto também faz parte da cultura geral e eu devia saber, mas pronto). O que é que este módulo me vai ajudar no dia-a-dia? Na minha opinião vai me ajudar a não só aumentar a minha cultura geral mas também conhecer melhor a arte dentro de outros países, algo que aparentemente posso conhecer sem estar lá presente. Na minha opinião todos nós nos devíamos esforçar um pouco para aprender mais do que já sabemos. Principalmente estas pequenas coisas que podemos ver mesmo estando longe. Ou seja, agora que estão todos de quarentena fechados em casa sem ideias do que fazer, podemos e devemos simplesmente pegar no nosso computador e pesquisar alguma coisa que sempre quisermos saber, ou visitar um museu virtualmente. Ou até aprender mais sobre esta disciplina, porque  a verdade é que qualquer um de nós a devia ter (tem muita cultura geral).
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Sobre este último e quinto módulo, posso concluir que este portefólio foi só melhorando e melhorando. Neste momento olho para o meu primeiro diário de aprendizagem deste ano, e percebo o quanto evoluí. No  início do ano, tinha uma ideia completamente diferente do que íamos dar ao longo deste ano letivo, nesta disciplina. Mas agora percebo que história da arte se torna em algo para lado que imaginamos ser. Toda a matéria que dou, acaba por servir no meu dia-a-dia, nas minhas viagens e permite-me por vezes ser aquela pessoa da família que pode explicar um pouco mais. Por exemplo em viagens,tenho a certeza que após o meu décimo ano, vou poder explicar a  maioria de coisas que  vemos  em museus. Este módulo em particular ajudou-me a perceber melhor o renascimento e a introduzir o maneirismo. Eu já tinha dado o renascimento, ou pelo menos já tinha ouvido falar, mas agora finalmente percebo que sei que o renascimento veio da visão antropocêntrica, da junção do humanismo e do classicismo. E que é uma forma diferente de ver o mundo e o homem, um modo cultural e artístico. E agora provavelmente estarão a pensar no que é que isto me ajudará no meu dia-a-dia ou no que é que eu ganho ao saber isto. No início do ano talvez achasse que não serviria para nada mas ao longo no ano (como já tinha referido antes) percebi que um dia, numa viagem em família, por exemplo a Florença ou a qualquer outra cidade de Itália, poderei ser por momentos aquela que explica o que visitamos ou que vemos. Neste módulo consegui perceber e interpretar uma obra de arte. Acho que neste momento, vou passar a ser eu a querer ir a galerias de arte ou a museus. Agora sim já consigo perceber o significado da maioria dos quadros, o porquê  de estarem assim representados, o porquê de estarem representados daquela maneira ou até o porquê de usarem aquela junção de cores. No início do ano pensava que até qualquer um podia fazer, um destes quadros ou obras e não percebia ou porquê de serem tão famosos e de ganharem tanto dinheiro. Mas sinceramente, agora percebo que é preciso ser rigoroso, ter atenção aos pormenores, à profundidade, a noção de movimentos, as sombras, as expressões, etc. Com isto tudo, posso concluir que não só  este módulo mas este ano letivo me ajudou a ganhar mais conhecimentos do meu dia-a-dia.
Termas de Caracala
  •  13-12-2019 14:58

As Termas de Caracalla , conhecidas também como Termas Antoninas, eram o segundo maior complexo de banhos públicos de Roma, construído entre 211/212 e 216/217, durante o reinado dos imperadores Sétimo Severo e Caracalla.

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